E mais um pouco que houver do outro lado...
Hoje não há escapismo e não há subjetivismo que engane esta dor.
Há pessoas que não precisam estar conosco em carne e osso, são em si e por si tão encantadoramente fortes que não há barreiras, limites ou distâncias que impeçam um sentimento de ser transportado, e assim, arte melhor não há do que a música para fazê-lo; a música é o alimento do amor.
Dentro destas ondas sonoras artísticas são carregados os mais puros sentimentos, desejos, anseios... a música é e sempre será válvula de escape; a música é a utopia personificada. E aqueles que têm o dom de fazê-la, ah os músicos! são mágicos, mitos, quiçá seres oníricos... em suas super habilidades divinas fazem-nos seres completos, diria eu seres mais subjetivamente humanos...
A música é o poder, os músicos o domínio. O domínio sobre o mundo e todas as coisas.
Muitos são os ritmos, demasiados são os maestros... mas entre tantos alguns marcam-nos profundamente, deixam em nossos âmagos algo que costumamos classificar como coisa do outro mundo, pois a música é travessia! Para outros lados, para outros mundos, dizia, alguns têm este poder fantasmagórico de transformar-nos, criar-nos, esculpir-nos, moldar-nos seres mais vivos, menos rascunhos, mais reais, menos cinzas...
"Estou hoje vencido como se soubesse a verdade
Estou hoje lúcido como se estivesse para morrer..."
Hoje arrancaram-me o sorriso e então arranco como ar de assassina as palavras do Pessoa, Fernando que define em mim esta dor que agora se apossa tão plenamente... em cada uma de minhas palavras há o peso imensurável de uma tristeza e de um luto amargo, que então preenche cada vazio com lágrimas dolorosamente choradas...
Ainda que tudo o que Dele me cativou fosse metafísico, ainda que tudo Dele fosse mais que a carne simples, sinto a imensa dor de uma despedida mal feita, pois nesta minha/nossa condição humana, demasiadamente humana, sentimos a necessidade de manter vivo, aqui, perto.
Nada se destrói, nada some e desaparece, porque então destruiria-se minha mágica impulsionadora?
Mais do que nunca, Ele, está em minha alma vivo, embora tudo o que em mim seja mortal se desfaleça a cada lágrima intensamente sofrida, embora parte daquilo o que sou se entregue a solidão.
Pink Floyd nunca foi simplesmente um nome para mim, há tempos resolvi transformar-me nisso, há tempos resolvi entregar-me completamente, e então confesso que hoje - ainda para contribuir aqui em Minas chove - parte de mim se desfalece, como um enorme "grito" no céu, como um eco que insiste em morrer.
Para Rick Wright, and after all he was not only ordinary man.
Hoje não há escapismo e não há subjetivismo que engane esta dor.
Há pessoas que não precisam estar conosco em carne e osso, são em si e por si tão encantadoramente fortes que não há barreiras, limites ou distâncias que impeçam um sentimento de ser transportado, e assim, arte melhor não há do que a música para fazê-lo; a música é o alimento do amor.
Dentro destas ondas sonoras artísticas são carregados os mais puros sentimentos, desejos, anseios... a música é e sempre será válvula de escape; a música é a utopia personificada. E aqueles que têm o dom de fazê-la, ah os músicos! são mágicos, mitos, quiçá seres oníricos... em suas super habilidades divinas fazem-nos seres completos, diria eu seres mais subjetivamente humanos...
A música é o poder, os músicos o domínio. O domínio sobre o mundo e todas as coisas.
Muitos são os ritmos, demasiados são os maestros... mas entre tantos alguns marcam-nos profundamente, deixam em nossos âmagos algo que costumamos classificar como coisa do outro mundo, pois a música é travessia! Para outros lados, para outros mundos, dizia, alguns têm este poder fantasmagórico de transformar-nos, criar-nos, esculpir-nos, moldar-nos seres mais vivos, menos rascunhos, mais reais, menos cinzas...
"Estou hoje vencido como se soubesse a verdade
Estou hoje lúcido como se estivesse para morrer..."
Hoje arrancaram-me o sorriso e então arranco como ar de assassina as palavras do Pessoa, Fernando que define em mim esta dor que agora se apossa tão plenamente... em cada uma de minhas palavras há o peso imensurável de uma tristeza e de um luto amargo, que então preenche cada vazio com lágrimas dolorosamente choradas...
Ainda que tudo o que Dele me cativou fosse metafísico, ainda que tudo Dele fosse mais que a carne simples, sinto a imensa dor de uma despedida mal feita, pois nesta minha/nossa condição humana, demasiadamente humana, sentimos a necessidade de manter vivo, aqui, perto.
Nada se destrói, nada some e desaparece, porque então destruiria-se minha mágica impulsionadora?
Mais do que nunca, Ele, está em minha alma vivo, embora tudo o que em mim seja mortal se desfaleça a cada lágrima intensamente sofrida, embora parte daquilo o que sou se entregue a solidão.
Pink Floyd nunca foi simplesmente um nome para mim, há tempos resolvi transformar-me nisso, há tempos resolvi entregar-me completamente, e então confesso que hoje - ainda para contribuir aqui em Minas chove - parte de mim se desfalece, como um enorme "grito" no céu, como um eco que insiste em morrer.
Para Rick Wright, and after all he was not only ordinary man.